sábado, 31 de janeiro de 2009

Neve?

Please, please, please...
Oh, vá lá...

Mobile

Pronto, ok, afinal existe mesmo uma vantagem em ter um telemóvel com ligação à net.
Haveria post's que não ficavam perdidos nas brumas da memória, por não terem sido escritos em tempo útil. O momento mágico, depois, passa...

Pena mesmo é que seriam esses, provavelmente, os melhores...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Arrumações II

Ah ah!
Afinal olho para a minha secretária e vejo uma certa transformação. Nada que a afluência de pessoas-que-gostam-de-aparecer-nos-momentos-menos-convenientes estragasse, mesmo que a procissão tenha começado no minuto seguinte à decisão "é hoje que limpo a secretária".

Ok, é verdade que ainda não está impecável. Mas também, se estivesse a rebrilhar como um tampo de alumínio imaculado não seria a minha secretária.

Parece que, para a semana que vem, é a vez da lá de casa!
(Será? Não prometo, não prometo...)

Arrumações

Constato hoje, sem espanto algum, que a minha secretária está como sempre: uma desarrumação pegada!
Mas constato também que é tudo desarrumação antiga (leia-se do ano passado).
O que se pode dever ao facto de eu ter falhado uma resolução (que implicava ter deixado a secretária arrumada já antes) e acertado noutra (o começar a arrumar à primeira logo de início).

No entanto, esta não-acumulação deixa-me uma pergunta na cabeça: estarei eu a evoluir ou só a estagnar?

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Narguilé

Este, para mim, é que é o verdadeiro "turkish delight"...


Ainda ando a tentar acertar na dose certa de tabaco e na melhor maneira de acender o carvão.

Mas depois daquilo começar, é uma alucinação.

Espertos são os àrabes: o tabaco é uma mistura de tâmaras com aromas variados, e depois ainda dá para substituir a àgua por uma bebida à escolha. Dá para não gostar?

Melhor do que isto só mesmo a companhia :D

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Modernices


"Modernices", como diz aquele anúncio da 3ª Série do "Conta-me como foi..."

Sou, desde esta tarde, um feliz proprietário dessa nova modalidade de identificação, verdadeira revolução tecnológica do nosso País, que dá pelo nome de Cartão do Cidadão. Mesmo com uma foto meio talibã, que é como quem diz a preto-e-branco, cara de parvo e olhos esgazeados, que me dará direito, se tentar entrar nos terrenos do Tio Sam, a uma mais do que provável mirada de soslaio e a uma mão a pousar no coldre da arma, just in case...

Depois do toma-lá/dá-cá do novo cartão e dos furos para inutilizar o antigo BI, tirei mais uma senha e fui para a fila da DGV, no balcão mesmo em frente (sublinho o mesmo em frente), para alterar a morada da minha carta de condução.

Quando chegou a altura de preencher os devidos papéis, pergunta-me a sra pela minha naturalidade, ao que eu, naturalmente, respondi. Mas que não, não chegava, tinha de ver, como Tomé, que a minha palavra, para os devidos, não é tida como certa.

Estendi-lhe então o recém-recebido Cartão, motivo de orgulho nacional, cheio de cores e contraluzes, para dar o ênfase e a pretendida veracidade ao sítio que me viu nascer (no papel, que no terreno os tempos eram outros...).

Que não podia ser...
Cartão aqui não (obrigada, faltou dizer), aqui só mesmo bilhete, como nos tempos em que se ía ver a bola no peão.

Cartão aqui não, que não temos como ler e essas informações (como, já agora, a morada que tive de ditar e não mostrar) estão nesse chip amarelado.

Parafraseando a bem-intencionada senhora, "isto está muito mal feito! Só por ser ano de eleição..."

Cartão aqui não. Naquel'outro ali sim, mas só nesse balcão. Deste lado? Aqui, Cartão não...

Metáfora Parva

De manhã, assim que acordei, fui à cozinha. Aquecer uma chávena do café que deixei pronto ontem à noite, última coisa que fiz antes de deitar. E havia luz na rua...

Depois do banho voltei à cozinha, desta vez para tomar o pequeno-almoço mais a sério. E a luz da rua tinha desaparecido, afinal ainda era noite.

Fiquei a pensar nesta incongruência da luz diminuir à medida que os minutos passavam. Pensei, primeiro, que devia ter visto qualquer coisa mal. Pensei que ainda devia estar demasiado ensonado para pensar fosse no que fosse. Pensei que devia beber mais uma chávena, a ver se a "alucinação" passava.

Depois percebi o que era: horário dos postes de iluminação pública! Apagaram-se antes do Sol nascer.

Isto tudo só para dizer (tinha de chegar à tal metáfora parva com esta conversa toda) só para dizer, dizia eu, que a vida, às vezes, é como isto: umas horas estamos no escuro, outras estamos com iluminação artificial. Mas nenhuma delas pode, em caso algum, substituir a luz do Sol. Ou não vemos as cores da vida (vendo bem, no escuro não vemos mesmo nada do que se passa à nossa volta) ou vemos só com um alcance limitado e com cores distorcidas, mortiças, pouco apelativas... pouco verdadeiras!

Ou talvez a metáfora fosse: às vezes olhamos para o mundo apenas com as luzes que (não) nos dão, e esquecemo-nos que precisamos da nossa própria luz natural para vermos as cores todas. Esquecemo-nos que temos de avaliar o que nos rodeia a partir dos nossos próprios olhos, e não esquecermo-nos no que outros nos dizem que vêem.

Seria isto? Hmmm...
Se calhar só queria dizer que era muito cedo quando tive de me levantar, e que um dia de serviço é comprido, muito comprido...

Pois, se calhar era isso, era...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Cobaias

Pois é, sempre temos de ir aproveitando os familiares para servirem de cobaias. Para praticar e não perder a prática. Neste caso, vá, para ganhar alguma, porque não se perde o que nunca se teve.

A mãe e o pai escaparam ao suplício (sempre existem vantagens na medicina do trabalho), mas a mana não teve hipótese.

Acabei de dar a minha segunda vacina!

Who's next?

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

8

Ah, pois, foi há oito anos... :D

Também fazia frio, mas era Domingo!

"Keeping Mum"

Ou, como diz a Lei de Murphy, se alguma coisa pode correr mal, vai correr ainda pior...

Esta noite lembrei-me imenso deste filme, "Keeping Mum", que é, aliás, um dos meus favoritos.
Porquê?
Por causa de um cão do vizinho que, como no filme, passou metade da noite (até às quatro! da matina) a fazer uma verdadeira serenata ao luar, do-outro-lado-da-rua-mas-como-se-estivesse-encostado-ao-vidro-da-janela... incansável, o raio do cão, a testar-me a paciência, a fazer-me uma análise às ondas cerebrais, naquela avaliação clínica dos picos entre o "é agora que adormeço" e o "toma lá mais duas ladradelas para não pensares que isto fica por aqui".

Se as maldições matassem, como no Harry Potter, aquele pulha já tinha caído fulminado há muito tempo atrás... (ou então, talvez, quem sabe, preciso mesmo da varinha para isso...)

Apeteceu-me ir lá e esganá-lo! Até deu para fazer uma curta-metragem mental, um film noir à boa maneira antiga, em que me vi, personagem principal, vestido de negro e com um olhar esgazeado, a rondar sorrateiramente o quintal e a avistar o alvo; e a laçada de sisal, coçado, a desfiar, como depois de fazer um botão em esquadria, a apertar inapelavelmente o pescoço do tipo; e o grand finale, um plano da porta a abrir de manhã e a cara de desespero do dono ao vê-lo dependurado no postigo, frio, inerte, finalmente calado; e eu a rir-me, quente, confortável, finalmente a dormir...
Logo eu, que adoro cães...

O tipo devia estar atento ao meu gráfico. Calou-se quando as minhas ondas entraram em torvelinho, desatinadas como se tivesse mentido ao polígrafo, um momento antes do Mr Hyde cá dentro se soltar...
Voltando ao filme, tudo se resolveria com um lago nas traseiras...

Não contente com isto, e só para confirmar a regra, acordei, claro, a custo. Olhos pesados e cérebro imóvel. Mas a ouvir (outra vez???) Rhianna, a ecoar-me dentro do espaço oco da cabeça.
Começo a achar que existe uma estranha relação entre o grau de fadiga da minha mente e a tendência para as músicas que detesto me martelarem o ouvido interno.
Os pesadelos são como os azares, um nunca vem só...

Lá cheguei ao comboio. Com os pés a aquecer e o braço apoiado, na expectativa de uns sonos de viagem para desentorpecer. Mas já sabem como é. Os pesadelos são como os azares, um nunca vem só... E tive de vir todo o santo caminho a ouvir, saída das folgas entre uns pavilhões auditivos e uns fones, a uns bons 4 metros de mim, uma música da noite. Será que dá para pensar assim? Dá todo um novo sentido à expressão "duro de ouvido"... Mais umas maldições pensadas e um estrangulamento imaginado.

Pois é, tudo se resolveria com um lago nas traseiras...

Ok: what next?

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

New Year's Revolutions

New Year's Revolutions:

(porque, mais do que resoluções, preciso mesmo é de algumas revoluções...)

1 - Frontalidade: saber dizer, sem esperar que os outros adivinhem;
2 - Amigos: preciso urgentemente de me reabilitar, nos copos, nas conversas, nas guitarradas; este mestrado vem mesmo a calhar :D ;
3 - Aviões (e outros kits): o meu aerógrafo precisa de manutenção e eu preciso da concentração de horas com peças minúsculas nas mãos;
4 - "Arrumação Prática para Tótós" ou "Faça você mesmo: arrumação em casa em dois passos", qualquer coisa desse tipo; para aprender (finalmente) que arrumar de uma vez dá muito menos trabalho do que os vários apeadeiros que costumo usar...
5 - Integridade: aquela coisa difícil de me aceitar, sempre e com todos, e de ser eu, sem máscaras nem subterfúgios nem esconderijos; sem vergonhas, sem embaraços e sem os rodeios que me fazem perder e esquecer-me. Principalmente com os que me são mais próximos, que são, vá-se lá saber porquê, de quem mais me escondo...