sábado, 26 de fevereiro de 2011

Mistérios da vida

A razão pela qual eu manifesto algumas características que tanto me custa aceitar nos outros é, sem dúvida, um dos grandes mistérios da minha existência.

Isso e o sítio para onde vão as coisas que desaparecem no buraco negro que deve existir lá em casa...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Life As Not-a-Fast-Something

A voragem deste dias de hoje leva tudo, mas mesmo tudo, numa espiral, como se fosse o remoinho monstruso no meio do mar das Caraíbas onde nenhum barco podia passar a salvo. Leva-nos tudo, até o tempo para pensar e para sentir. No meio do bulício e das pressas e da necessidade que nos fazem crer do sempre mais e mais e mais depressa não sobra tempo para o que mais interessa. Somos empurrados quase inapelavelmente, enquanto somos adormecidos e anestesiados, porque não interessa questionar (não há tempo, segue, todos os outros vão por aí!), não interessa sentir (não há tempo, pode ficar para depois), não interessa pensar (não há tempo, corre, a vida está formatada).

Tudo no imediato, para já, de preferência sem esforço e com garantia de felicidade instantânea. Duradoura, eterna? Isso não, alguma coisa virá (de preferência, já amanhã) mais imediata, mais completa mais feliz, e outra e outra e outra...

Mas o resto, o que verdadeiramente interessa, o essencial, continua invisível aos olhos.

E para muitos (já lá diz o ditado) longe da vista, longe do coração...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Dia de contrastes

Um dia em que se acorda a ouvir Pearl Jam tem tudo para ser um bom dia.

O reverso é que o cérebro, em modo sensitivo-adivinhatório, pode pôr boas músicas em repeat logo pela manhã apenas para tentar compensar as merdas todas que aí vêm.

Hoje foi um desses dias...

Pode ser que a Académica dê um jeitinho à coisa mais logo, para compensar a balança...