"A paisagem dos meus dias parece compor-se, como as regiões montanhosas, de materiais diversos acumulados desordenadamente. Encontro aí a minha natureza, já compósita, formada em partes iguais de instinto e cultura.
Aqui e ali afloram os granitos do inevitável, por toda a parte os demoronamentos do acaso."
Aqui e ali afloram os granitos do inevitável, por toda a parte os demoronamentos do acaso."
"Memórias de Adriano", Marguerite Yourcenar
1 comentário:
Haverá nos desmoronamentos alguma beleza como nas trovoadas? Ou, como nas trovoadas, será necessário chegar à idade certa para essa beleza se tornar mais forte que o perigo? E depois então, ir até à janela e admirar o que o tempo nos traz....
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