segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

On the road


Se bem que ainda faltem uns meses para a Caminhada, a verdade é que a viagem começou hoje.

sábado, 22 de janeiro de 2011

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Será que ainda dá tempo?

Podíamos dar um saltinho ao outro lado do Atlântico e trazer o Obama, e acrescentávamos mais um nome aos boletins de amanhã.
Assim sempre tínhamos uma hipótese de ter um Presidente carismático...

Porque não? Podíamos oferecer-lhe, sei lá, uma tarefa quase impossível. Ele sempre disse que era homem de grandes desafios...

New Work-in-progress Year (mas isso sou eu...)

Há uns tempos perguntaram-me: foi conseguido?

E tenho andado a pensar nisto, o que, provavelmente, quer dizer que a resposta não foi a mais acertada. Que, às vezes, enganamo-nos um pouco até a nós próprios, porque isso é mais fácil e mais cómodo do que admitir que continuamos com as mesmas velhas falhas e com os mesmos velhos vícios e que a vontade, por muito indómita que seja, nem sempre é suficiente para chegarmos onde queremos. Por muito claro e evidente que esse onde seja, o caminho é àrduo e os avanços são lentos.

E depois lembro-me desta frase, que li e anotei e nunca mais esqueci, e que me continua hoje tão acertada e tão apropriada:

"A única forma de alimentares a tua auto-estima é ficares atenta aos teus esforços e aplaudires a tua própria evolução. O apreço dos outros é enganador, porque só nós sabemos o que nos custa avançar..."

Rita Ferro e Marta Gaultier - "Desculpa lá, mãe..."

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A New LIfe


Dizem por aí que, alegadamente, os mapas astrais e outras coisas que tais pelos quais tantos de nós se regem estão, afinal, ligeiramente errados. Uma subtileza na declinação dos eixos universais e, vai-se a ver, o céu que temos hoje no horizonte é completamente diferente do que havia quando essa maravilha da ciência, a astrologia, começou a ser desenhada/vista/estudada pelos visionários de outrora.

Parece que, alegadamente, afinal os signos são treze, e não doze, e que as datas de nascimento podem, agora, dar direito a bónus e fazer com que se transmute de estado astral.


Pergunto-me se, num mundo em que todos se tornam automaticamente melhores e bem-sucedidos e felizes com umas simples doze badaladas esta não será uma desculpa tão boa como outra qualquer. Quero dizer, se fosse assim podíamos fazer uma viagenzita para Oriente a ver se nos melhorávamos umas horas antes, porque se é para melhor eu mal posso esperar (e nem vale a pena argumentar que não há dinheiro para isso, porque a magia da passagem de ano também traz sucesso profissional deslumbrante e vencimentos que nem se sabe muito bem como gastar...)


Ainda por cima, ao que parece, alegadamente, nem podemos escolher a que novo signo vamos parar... Se é assim, parece-me que mais vale ficar (teimosamente) no mesmo. Signo, quero eu dizer, que os anos passam sem precisarmos de os empurrar e a melhoria da pessoa não cai subitamente do céu, por muito estrelado que seja.





quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Dos candidatos

Li algures que, nesta campanha, o "candidato" José Manuel Coelho (as aspas são minhas porque ele não cumpre os meus requisitos mínimos) é um palhaço, e que as suas palhaçadas, de tão ridículas e irrisórias e risíveis, servem apenas para, em contraponto, mostrar até que ponto os outros "candidatos" (as aspas continuam a ser minhas) são, também eles, ridículos e irrisórios e risíveis.

Um bocado como os cómicos non-sense, que nos mostram a realidade de uma forma tão desmesurada e desproporcionada que se torna perfeitamente ajustada e a crítica implícita tão acutilante quanto indesmentível.

Se juntarmos a tudo isto o facto de me parecer que o non-sense dele não é propositado, é só genético, e a contagem de candidatos a sério (um?), temos uma ideia bastante boa do meu entusiasmo e da minha fé nesta eleição...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A votos

A minha relação com a política vem de pequeno. O que não significa que seja político desde tenro (parece-me que nunca cheguei a ser um nem a deixar de ser o outro...)
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Quando tinha aí uns sete anos fundámos (eu e mais uns dois dos do costume) o CAP, o "Clube Anti-Política". Nome genial e com um modus operandi peculiar, de onde destaco a subida a postes de iluminação pública, de onde surripiávamos indiscriminadamente aqueles cartazes de plástico esticado entre dois pedaços de madeira. Esses cartazes eram, depois, colocados numa pira e imolados pelo fogo, no meio de uma dança parva e de muitos (claro!) risos.
De resto, e como ponto único dos estatutos, um desprezo visceral pela "política e pelos políticos". Que, já na altura, me pareciam tão ocos e vazios como hoje.
Felizmente, nessa idade, a politiquice só tem face visível em altura de eleições, e pudemos descansar ao fim de umas semanas.
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Quando voltaram os cartazes à rua (ou seja, noutras eleições seguintes) já não sentia qualquer desprezo nem aquilo me incomodava muito. Todo aquele circo me era quase indiferente, excepto pelo facto de fazerem todos demasiado barulho (e eu sei o quanto me afecta o barulho). Simplesmente, havia outras coisas no mundo, outros horizontes, outros mundos a descobrir (para o que contribuiu, talvez, a ebulição hormonal e a apatia mental dos anos adolescentes).
Até que, anos mais tarde, mais velho e sábio, comecei a ter consciência que a Política é, de facto, um "mal necessário". (Necessário da parte dela, mal da parte de quem a faz, e ainda ninguém me convenceu do contrário).
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Motivado e interessado, tentei informar-me das linhas orientadoras dos partidos da nossa praça, numa tentativa de marcar posição antes de ir a jogo. Tentativa vã e inútil, porque a única coisa que consegui foram "estatutos" e "pertenceres à J pode abrir-te muitas portas"... Soa familiar?
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Até que tive idade para votar. Comecei e nunca mais parei!
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Lembro-me da primeira vez. Era tudo novidade. E lembro-me de ter pensado "é só isto?"
Sim, parece pouco. Pesa, talvez, pouco. Mas, por tudo aquilo que custou, por todos os que lutaram (e morreram) "por tão pouco" parece-me, no mínimo, estúpido ficar alapado na esplanada em vez de fazer uma cruz no raio do papel. Ou não fazer a cruz, também é opção. Mas, pelo menos, vão buscar o raio do papel...

sábado, 15 de janeiro de 2011

Back to School


E lá fui, ontem, alegre e rejuvenescido (o bem que faz sair uma horinha mais cedo) para as Letras, a pensar que ainda me misturo com juvenis e que passo despercebido no meio deles, com aquela sensação de quase júbilo por (vamos a ver) poder voltar a aprender qualquer coisa.

E se, em 18 anos, apenas a Zita me destronou, bastaram agora os Wanderleis trans-atlânticos para eu nem sequer aparecer no pódio do fundo da lista...

Sim, eu sei. Os corredores são frios e eu não sabia das casas de banho...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

New Year's Revolutions II

Não devia ter medo das palavras. Sei-o bem demais, mas parece-me que nunca o saberei bem o suficiente.

Porque os silêncios e as meias palavras, o cuidado para não ferir e o medo de doer, os paninhos quentes e as omissões nunca me dão a paz quenta e duradoura que parecem prometer quando me convencem a manter a boca calada.

Sou sempre eu que perco. Fico bolorento por dentro, esfarelo-me como pão passado do prazo. Desfaço-me, apodreço, como raízes num vaso afogadas em água. Morro aos poucos, nunca de dores lancinantes e purificadoras e renovadoras mas de letargias e imobilidades e opressões.

Como podem conhecer-me, se não mostro além das fachadas?

Não devia ter medo das palavras. Sei-o bem demais, mas sabê-lo-ei o suficiente?

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

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No lines, yet. Not an empty day, though!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

New Year's Resolutions - Note to self

"- Umas linhazinhas escritas por dia e nem sabes o bem que te fazia"

Como se vê, mais uma resolução-pelo-cano ou não-é-o-fogo-de-artifício-da-passagem-de-ano-que-muda-magicamente-a-vida-num-segundo...

Mais vale seres tu a fazeres por isso. Por isso, toma um reminder:


- Change your status... move!