terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Needs


E ainda dizem que a culpa da cor é da Coca-Cola...


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Music in Life

A vida? Semelhante a música?

Ondas que se propagam pelo espaço, up-and-down, como uma bolha luminosa de calor?
Onde começamos devagar, com murmúrios e assobios?

E depois achamos que podemos aprender a tocar um instrumento qualquer?
E depois até arranjamos uns amigos bacanos e forramos uma garagem com esferovite para abafar o som e compramos umas guitarradas eléctricas e uns amplificadores?
E começamos a juntar aquilo tudo e transformamos barulho em qualquer coisa parecida com acordes e sequências?

E depois quase parece que fazemos música?

E depois?



Depois uns continuam a tocar sozinhos e outros nem continuam?
E mesmo que não se toque um instrumento toda a vida é uma sinfonia (nem sempre em sintonia) com quem nos acompanha pelo caminho?

E se tudo isto fosse como deve devíamos chegar a uma altura da vida em que estávamos era todos numa orquestra?

Talvez.

Eu sou aquele tipo que cai em cima dos pratos da bateria quando o violino está a solo...

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

...

"What can´t kill you makes you stronger"

Fuck! It's killing me...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Viagens

Um dia destes faço uma viagem com a minha vida. Pago excesso de peso e, à chegada, não vou à Bagage Claim. Saio porta fora só com a malinha de mão...

Yep, I have issues...

Diagnóstico do sistema

Estou como o meu PC:


- disco cheio de tralhas a atravancar e a estragar as coisas importantes;

- memória insuficiente para todas as operações em curso;

- portas USB com funcionamento intermitente;


Ou resolvo isto depressa, ou então


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

De modos que



De modos que é assim, estou eu para aqui em profundas mas estéreis divagações, já que sei bastante sobre certas e determinadas coisas, nomeadamente factos irrelevantes e pormenores inúteis. Considerações de tal forma que até "ah e tal", "coiso", "derivado a que", o que demonstra cabalmente o nível de absurdidade a que a humana estupidez pode chegar.

Se a isto juntarmos o pequeno pormenor de ser mais fácil retirar ilações do acima exposto do que entender o Orçamento de Salvação Nacional, resta-me uma única conclusão:

Estas novas imposições fiscais, juntamente com toda a nebulosidade, cretinice e falta de credibilidade por parte de todos os intervenientes, mais do que medidas de austeridade são, em bom rigor, verdadeiras medidas de hostilidade...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

@ night



Há uma razão (provavelmente apenas uma) para um homem desfazer a barba à noite: uma mulher.

Alguma outra razão justifica o sacrifício?

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

...less

Kneeless. Again.
Hopeless, too.
Literaly, so I think...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

...

"Everything comes with a price"

True

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Dúvidas Existenciais

Tenho andado, nestes últimos dias, com livro e bloco atrás.

Quando uma metade quer fazer rabiscos e a outra quer absorvê-los, torna-se difícil a escolha.

Mas está mais um livro quase no término, enquanto as outras páginas continuam todas em branco...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Pérolas Literárias



"bêbedos de quem o chão se desviava
- E agora?
punham o calcanhar à confiança e mal o calcanhar pisava adeus, os bêbedos sem acreditarem
- Que coisa"

António Lobo Antunes - "O Meu Nome é Legião"

quarta-feira, 2 de junho de 2010

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Shooting on Target

Suave e digna compustura

"Assim, por amor de Deus, tem cuidado e não forces o coração dentro do peito, com violência ou desmesuradamente. Prefere a perícia à força bruta, pois a tua prática será tanto mais humilde e espiritual quanto mais a realizares com fervor, e será tanto mais corpórea e animal quanto mais recorreres à violência. (...) Por conseguinte, evita com cuidado uma tal violência animalesca, e aprende a amar fervorosamente, com suave e digna compustura, tanto do corpo como da alma."

[A Nuvem do Não Saber - autor anónimo do séc. XIV, ed. port. Assírio&Alvim]

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Como?

Há pouco, um senhor que entra e me dá a conhecer todo um novo mundo no campo das comparações e significados 0bscuros das expressões populares, ao queixar-se das hemorróidas "que rebentaram todas":

- "(...) e ele até me disse que tenho um cú que parece um chapéu de pobre!"

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Time delays

Também se podia intitular "Como tudo é relativo e o Einstein tinha razão e tudo se inter-relaciona"

Fui finalmente procurar que raio são exactamente estes ramen noodles e descobri que se vendem máquinas para o fazer e que até na Europa Universitária são famosos e que há um chinês que gosta mais da fast-food do Dome do que dos Cardinals them-selves (e que tem uma miúda neta/filha/sobrinha? que já aprendeu a equilibrar-se numa bicicleta) e que afinal o dia dos namorados que também foi dia de S. Valentim é afinal o primeiro dia do Ano Novo Chinês e que este é do Tigre mas eu acho que sou Cavalo mesmo que sempre me tenham dito que sou Carneiro apesar das (más?) tendências a puxar a Caranguejo pelo que se pode intuir da grande confusão animalesca que me grassa por dentro de tal forma que uns dias sou predador e outras sou presa e noutros ora avanço ora arrecuo ora quietinho e por tudo aquilo que tenho visto e ouvido talvez haja forma de compensar tempos e oportunidades e dias perdidos ainda antes de se confirmarem as viagens no tempo e talvez quem sabe de alguma forma o tornar-se pai nos ensine a sermos melhores filhos...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Dos Amigos e d'outras relações

Isto dos amigos tem que se lhe diga. Principalmente isto dos amigos destes tempos recentes, baseados em relações diferentes "das de antigamente", como se eu fosse já um velhote jarreta e rezingão.

Há uns tempo, antes da globalização das relações e do encurtamento das distâncias pelas vias digitais, as relações construíam-se na proximidade. Com contacto, com convivência. Não havia o hábito (nem a facilidade) dos conhecimentos por voz ou por texto. As relações evoluíam, portanto, conforme as histórias e os feitios e os risos e as pauladas e as brincadeiras no quintal e as corridas e as feridas e os cortes. E as palavras. E os silêncios.
Daí que, de todas as pessoas à volta, umas se mantêm meus amigos, outras foram mas agora nem tanto e outras nunca o chegaram a ser.
Porque éramos diferentes, porque nunca tivemos interesses comuns, porque nunca nos conhecemos o suficiente, porque nunca houve ali aquele click de reconhecimento mútuo e de à-vontade.

E, por fim, aquelas pessoas com quem houve a faísca, a química, mas no sentido oposto: aquelas que detestamos quase à primeira vista. Que se senta na mesma sala que nós porque somos da mesma turma. Só! Period!
Aquelas com quem, durante um tempo, ainda fizemos um esforço (se bem que, sendo puto, fazer um esforço para me dar com alguém já devia ser sinal de demência ou outra qualquer disfuncionalidade mental).
Com quem acabámos por trocar umas bocas foleiras e uns insultos avulsos e que mais vale mesmo é ignorar/seguir em frente/fingir que vivemos em planetas diferentes/ainda bem que te vais mudar-se-fosse-há-dez-anos-já-era-tarde.

E que vem, agora, ao fim destes anos, adicionar-me no Facebook...

WTF??? Friends? Based on what?
Se aquilo tivesse outra opção além do Aceitar/Cancelar ainda te mandava a certo sítio, cara***!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Plágio

Porque este tem sido um dos temas em que tenho andado enredado nos últimos dias.

Esperanças. Expectativas. De nós e para nós. Dos outros.

Porque me parece que, além de não saber dizê-lo assim, ainda me falta muito para chegar ao fim deste caminho. Talvez esta seja mais uma pista.
E porque esta é uma forma de contornar a falta de vontade de escrever quando existe tanto para dizer.

Haverá alguma coisa mais triste do que saber que não se espera nada de nós? E no entanto, as pessoas fazem questão de o dizer, como se isso fosse a armadura perfeita para o seu coração.
Ao fim e ao cabo, esperamos quase tudo, secretamente. Infelizes aqueles que acham que o mundo é melhor sem esperança. Esses não esperam, desesperam em silêncio e nem sempre alcançam.

Mais aqui, leitura anónima mas assídua.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Habbemus Paivam


Sim, confirma-se!

HABBEMUS PAIVAM!!!

Amanhã será dia em grande.

Oh yeah!!!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Constatação

Tivesse eu, comedogenicamente falando, uma puberdade alargada-tipo-assim-que-ainda-durasse-mais-uns-anos e haveria uma pessoa neste mundo muito mais feliz (damn!, três m-words seguidas!!!).

Aliás, minto. Duas pessoas, isso sim, duas pessoas.

Mas ficava-me pelas características dérmicas, ok? E pelo cabelo, vá...