sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Behind the counter I

Behind the counter: histórias desta vida de contactos de(s)humanos, com um (quantas vezes providencial) balcão de permeio.
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- Olhe, tropecei no sofá e depois bati aqui com a perna... não me põe aqui qualquer coisa?
- (depois de uma ligeira hesitação, entre o confundido com o sotaque, o contundido com a proposta e o indeciso da necessidade da intervenção) Pois, não temos aqui nada para lhe pôr, só se quiser comprar uma pomada...
- (pergunta quase obrigatória) e isso é muito caro?
- ... vou ver...
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(Lá trouxe uma pomada que podia ser; consegui acertar à segunda...)
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- Veja lá o que me acontece... Até rompi a meia toda... E é o menino que me vai pôr isso aqui? - pergunta a sra, de olhos suplicantes, a dar a volta ao balcão enquanto levanta a saia para eu ver a mancha avermelhada da coxa e a meia desfeita...
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- aaaaa... aaaaa... isso não é dificil de pôr... - respondo eu. Depois de passar o arrepio...
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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

...

Hoje precisava mesmo era de uma experiência catártica...

... embora não tenha a certeza do quê ou do porquê disto tudo

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ir à guerra

Pois é, pá...
Por causa daquela nossa conversa de ontem, fizeste-me lembrar daquele "maravilhoso" filme, o "Karate Kid"...
Se o visse agora, outra vez, talvez achasse aquilo uma grande banhada, mas o velhote disse lá uma coisa de que nunca me esqueci.
Mais ou menos isto:
"You must never fight! But, if you really have to, then fight to win!"

Se precisares de um homem no canto do ringue...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Cores de Outono

Ontem o dia começou cedo. Muito cedo, aliás, ainda antes das 07:00, com aquela estúpida música a ressoar-me nos ouvidos (ainda gostava de perceber porque só sonho e acordo com músicas de que não gosto... Rhianna??? Valha-me Deus...).
Podia, portanto, dizer "ontem o dia começou cedo e mal!"

Até não :)
Depois da chávena de café, o cérebro lá sintonizou "Elderly woman behind the counter in a small town", bom prenúncio para enfrentar o frio da rua. E a neblina, ontem quase tão espessa como algodão e a deixar tudo com aquele ar de "Sleepy Hollow" de que tanto gosto. A puxar, claro, para a fotografia, tanto que, vejam bem, usei a câmara do telemóvel. À espera de chegar a S. José e que a neblina se mantivesse, para usar a máquina a sério :)

Enganei-me! Parecia uma parede, por cima do rio. De um lado algodão, do outro um Sol radioso. Nada de fotos, portanto, mas a vontade lá ficou. À espera da hora de almoço.

Ontem fui, outra vez, beber um café ao Santa Cruz. E com bónus, que na semana do S. Martinho é tempo de um cartucho de castanhas (e boas que eram, e todas!, nem uma com bicho...).

Pelo caminho, de ida e de volta, umas voltas pelo parque (várias voltas, que 3 horas de almoço dão para muito...) e descobrir que, afinal, num sítio que já fotografei tantas vezes ainda existem mundos inexplorados. Coisas novas! As cores de Outono no auge! E um gato :)
Acho que nunca antes tanto tempo de almoço me tinha parecido insuficiente... mas lá voltei, a olhar por cima do ombro para aquelas luzes do fim de tarde, mais gelado mas com muito menos frio.

Chegado a casa, prontinho para ver as fotos em grande, carrego no botão e... nada! Ver tomadas, ver fios, ligações, e nada. Computador morto. Zero. Nem zunia. Kaput!
Deixei para hoje, não fosse uma "insignificância" como talvez-ter-ficado-sem-computador estragar-me um dia que quase tinha começado mal mas tinha corrido tão bem.
Será que hoje voltas à vida? Please?


"Elderly woman behind the counter in a small town", Pearl Jam, VS., 1993
"Sleepy Hollow - A Lenda do Cavaleiro sem cabeça", Tim Burton, 1999

(Estranho a maneira como os ciclos se fecham e as partidas que o nosso cérebro nos prega... adormecer, também, com uma música de que não gosto? Rhianna, OUTRA VEZ??? Onde é que eu vou buscar estas coisas?)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Re-esfriado

Hoje tenho o termostato completamente avariado...
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Corre-me o nariz como se fossem as comportas da Aguieira...
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Tenho um clima global pelo meu corpo fora: as costas no calor abrasador do Sahara; os braços mergulhados no Atlântico e no Pacífico; os pés variam entre as nascentes térmicas e o espaço sideral;
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O resto, diria eu, está como se um El Niño me percorresse, de Norte a Sul, possuído por um diabo-da-Tasmânia...
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Ainda mais dois dias disto?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Porquê? 's

Ontem, depois de deambular um bocado por esta teia de links e de encontrar mais umas páginas interessantes, dei comigo a pensar na abundância de alguns. E, por oposição, na escassez latente (latente, presente e por demais evidente) de publicações que aqui produzo...
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Dei comigo a pensar nas vezes que aqui venho e não deixo nada. Nas vezes que abro uma nova mensagem e saio sem sequer uma letra. Nos dias sem registo, sem palavras, como se hibernasse, como se não vivesse.
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E, claro, veio a primeira pergunta: "Porquê?"
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Porquê os dias em branco, quando sei que tanto por dentro se agita? Porquê a aparência tranquila quando as profundezas se revolvem e revoltam? Porquê não admitir e não reconhecer receios e anseios? Dúvidas? Sentimentos e alegrias? Tristezas e desalentos?
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Mais uma vez, porquê?
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Respostas? Às vezes, não tenho. Ou melhor, às vezes tenho, o que explica o que, às vezes, escrevo.
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E essa foi a única conclusão de ontem: um post não tem de ter respostas!
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De tão elementar, sinto-me um bocado estúpido por só agora aqui chegar:
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- Porquê tanto medo de, tantas vezes, não ter nada mais do que perguntas?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Remember, remember...

"Remember, remember,
The fifth of November,
The gunpowder treason and plot.
And I see no reason
Why the gunpowder treason
Should ever be forgot..."
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(A ver se me lembro de tudo o que me desacomoda no Guy Fawkes...)