quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Porquê? 's

Ontem, depois de deambular um bocado por esta teia de links e de encontrar mais umas páginas interessantes, dei comigo a pensar na abundância de alguns. E, por oposição, na escassez latente (latente, presente e por demais evidente) de publicações que aqui produzo...
'
Dei comigo a pensar nas vezes que aqui venho e não deixo nada. Nas vezes que abro uma nova mensagem e saio sem sequer uma letra. Nos dias sem registo, sem palavras, como se hibernasse, como se não vivesse.
'
E, claro, veio a primeira pergunta: "Porquê?"
'
Porquê os dias em branco, quando sei que tanto por dentro se agita? Porquê a aparência tranquila quando as profundezas se revolvem e revoltam? Porquê não admitir e não reconhecer receios e anseios? Dúvidas? Sentimentos e alegrias? Tristezas e desalentos?
'
Mais uma vez, porquê?
'
Respostas? Às vezes, não tenho. Ou melhor, às vezes tenho, o que explica o que, às vezes, escrevo.
'
E essa foi a única conclusão de ontem: um post não tem de ter respostas!
'
De tão elementar, sinto-me um bocado estúpido por só agora aqui chegar:
'
- Porquê tanto medo de, tantas vezes, não ter nada mais do que perguntas?

Sem comentários: