sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A New LIfe


Dizem por aí que, alegadamente, os mapas astrais e outras coisas que tais pelos quais tantos de nós se regem estão, afinal, ligeiramente errados. Uma subtileza na declinação dos eixos universais e, vai-se a ver, o céu que temos hoje no horizonte é completamente diferente do que havia quando essa maravilha da ciência, a astrologia, começou a ser desenhada/vista/estudada pelos visionários de outrora.

Parece que, alegadamente, afinal os signos são treze, e não doze, e que as datas de nascimento podem, agora, dar direito a bónus e fazer com que se transmute de estado astral.


Pergunto-me se, num mundo em que todos se tornam automaticamente melhores e bem-sucedidos e felizes com umas simples doze badaladas esta não será uma desculpa tão boa como outra qualquer. Quero dizer, se fosse assim podíamos fazer uma viagenzita para Oriente a ver se nos melhorávamos umas horas antes, porque se é para melhor eu mal posso esperar (e nem vale a pena argumentar que não há dinheiro para isso, porque a magia da passagem de ano também traz sucesso profissional deslumbrante e vencimentos que nem se sabe muito bem como gastar...)


Ainda por cima, ao que parece, alegadamente, nem podemos escolher a que novo signo vamos parar... Se é assim, parece-me que mais vale ficar (teimosamente) no mesmo. Signo, quero eu dizer, que os anos passam sem precisarmos de os empurrar e a melhoria da pessoa não cai subitamente do céu, por muito estrelado que seja.





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