Parafraseando a conhecida marca de bebidas de fruta...
Isto de ser forçado a andar mais devagar do que o costume, sob pena severa de mais uns esgares de dor, tem-me dado tempo para pensar. Ou ritmo (sim, talvez seja isso), ritmo para pensar.
E vai daí que se dá, nesta amálgama de pensamentos, esta associação de ideias:
Parafraseando a conhecida marca de bebidas de fruta, o nosso governo devia lançar uma campanha, agressiva, para estimular como nunca o nosso País, que bem precisa de uns estímulos e empurrões (mesmo que seja para esfolar um joelho ou outro, que isso cura-se e eu nunca acreditei muito nisso de se ir ao colo ou de peregrinarem por nós).
E então deviam colocar uns outdoors e anúncios nos jornais e teasers nos intervalos das novelas e da bola, quando a atenção da maioria da nossa população está mais desperta, com um
"E você, já Pensou alguma coisa hoje?"
Assim como quem relembra uma coisa-que-todos-nós-sabemos-mas-temos-tendência-a-esquecer, tipo lavar as mãos sempre antes de comer...
É fácil de ver o alcance que tal iniciativa teria: um contínuo, eficaz e produtivo jorrar de ideias, iniciativas, invenções e descobertas que nos fariam, sem qualquer sombra de dúvida, fazer alguma coisa, em vez de só dizer qualquer coisa.
Mas depois lembrei-me: bola e novelas são tão incompatíveis uma com a outra como bola-e-novelas o são com Pensar. Diria mesmo que os níveis de atenção são directamente proporcionais à facilidade: quanto mais fácil for, mais desperto de fica. O quer torna as pessoas comparáveis a uma esponja: podem encher até fartar, desde que não se mexam. Mas têm de ser apertadas e espremidas para deitarem alguma coisa cá para fora. Produzir/Pensar dá trabalho...
Depois também me lembrei que, provavelmente, Pensar é coisa que os nossos governos não querem que haja por aí à solta. Era capaz de começar a haver cada vez mais gente a aperceber-se que assim não vamos lá. Que, mais do que novas políticas, também precisamos é de novos políticos...
Isto de ser forçado a andar mais devagar do que o costume, sob pena severa de mais uns esgares de dor, tem-me dado tempo para pensar. Ou ritmo (sim, talvez seja isso), ritmo para pensar.
E vai daí que se dá, nesta amálgama de pensamentos, esta associação de ideias:
Parafraseando a conhecida marca de bebidas de fruta, o nosso governo devia lançar uma campanha, agressiva, para estimular como nunca o nosso País, que bem precisa de uns estímulos e empurrões (mesmo que seja para esfolar um joelho ou outro, que isso cura-se e eu nunca acreditei muito nisso de se ir ao colo ou de peregrinarem por nós).
E então deviam colocar uns outdoors e anúncios nos jornais e teasers nos intervalos das novelas e da bola, quando a atenção da maioria da nossa população está mais desperta, com um
"E você, já Pensou alguma coisa hoje?"
Assim como quem relembra uma coisa-que-todos-nós-sabemos-mas-temos-tendência-a-esquecer, tipo lavar as mãos sempre antes de comer...
É fácil de ver o alcance que tal iniciativa teria: um contínuo, eficaz e produtivo jorrar de ideias, iniciativas, invenções e descobertas que nos fariam, sem qualquer sombra de dúvida, fazer alguma coisa, em vez de só dizer qualquer coisa.
Mas depois lembrei-me: bola e novelas são tão incompatíveis uma com a outra como bola-e-novelas o são com Pensar. Diria mesmo que os níveis de atenção são directamente proporcionais à facilidade: quanto mais fácil for, mais desperto de fica. O quer torna as pessoas comparáveis a uma esponja: podem encher até fartar, desde que não se mexam. Mas têm de ser apertadas e espremidas para deitarem alguma coisa cá para fora. Produzir/Pensar dá trabalho...
Depois também me lembrei que, provavelmente, Pensar é coisa que os nossos governos não querem que haja por aí à solta. Era capaz de começar a haver cada vez mais gente a aperceber-se que assim não vamos lá. Que, mais do que novas políticas, também precisamos é de novos políticos...
E lá ficamos nós só com a fruta, engarrafada, prontinha, sem trabalho, é só seguir...
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