sábado, 28 de abril de 2007

Velhos amigos e Amigos em velho

Existem coisas que, por muito que me esforce, nunca consigo traduzir em palavras. Falta sempre alguma coisa na definição. Falta sempre, basicamente, o essencial. O sentimento.

Como a Amizade.
Eu não consigo definir um Amigo. Não consigo explicar as voltas que sinto no estômago quando penso num deles. O senti-los quase como me sinto a mim, quase como se o que nos aproxima e nos une nos tornasse telepaticamente unos.
Acho que, nesse sentido, cada Amigo é como uma namorada assexual. Desperta-me, preocupa-me, alegra-me, chateia-me a molécula, apoia-me, apoia-se... tudo menos a outra parte :)
E, entretanto, havia aquela teoria de que os Amigos, os verdadeiros, os que se escrevem com G grande (de Gajo ou de Gaja, dependendo do caso...) só aparecem até uma certa idade. Tipo até aos 6 anos, ou assim...
Ou então, para aqueles tipos com sorte, ainda dava para arranjar um ou dois na Faculdade. Pouco mais do que isso...
Bem, tenho a dizer que estes últimos tempos têm sido um verdadeira epifania! Afinal, mesmo já sendo cota (como alguns fizeram questão de deixar bem vincado no meu espirito), parece-me que tive a sorte de encontrar pelo caminho (ou talvez me tenham encontrado eles, à beira da estrada...) uns tipos e tipas porreiros, engraçados, que me fazem rir... e não me fazem usar máscaras.
Isto é lixado...
Em vez de me darem material para vir para aqui debitar, acerca dos meus medos e dos meus esconderijos...
Ah e tal... vamos a qualquer lado?
Como eu disse naquele dia em que a Iluminação me bateu na cara:
"A Amizade é como um calhau. Quanto mais pesada, mais nos custa atirá-la para longe"
Olhem... bebo aos (e com os...) Amigos!!!

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